Depois de uma década difícil, envolvida por escândalos e eufórica perseguição da mídia opressiva, Michael Jackson prepara uma volta tão grandiosa como tudo o que o rodeia. Mas e se não der certo? O que vai acontecer? Conseguirá Jackson recapitalizar todo o dinheiro investido no projeto mais caro de todos os tempos?
Deixando o pessimismo de um lado e o superprotecionismo de outro, a verdade é que Michael Jackson passa pelo momento mais delicado de toda sua carreira. Seus dois últimos lançamentos foram mal recebidos pela imprensa especializada e pouco celebrados pelo público.
HIStory, lançado em 1995, uma coletânea dupla, vendeu cinco milhões de cópias a menos do que o especulado pelos executivos de sua gravadora e Blood on the Dance Floor faliu, literalmente, chegando à miserável quantia de seis milhões de cópias vendidas – um choque, promovido por não-comprovadas acusações de abuso sexual contra menores no início da década de noventa.
É bem óbvio que vinte milhões de cópias representariam, para alguns artistas, auge, mas agora, para Michael Jackson, não passariam de milhões em prejuízo, e pior, deixariam a péssima impressão de que seus dias de glória ficaram para trás.
Com esta responsabilidade, em Outubro, a Sony Music colocará no mercado o primeiro álbum totalmente inédito de Michael Jackson em dez anos, uma calorosa tentativa de revigorar sua imponente carreira. O grande desafio é que Jackson encontrará, pela primeira vez, um público que não cresceu ouvindo sua música, precisa ser conquistado: o impulsivo público jovem moderno, ou melhor, o mercado teen, abarrotado por bandas de garotos e projetos de divas.
É verdade que Michael Jackson conseguiu reerguer sua popularidade em mercados em ascensão como o Europeu e Asiático, mas continua perseguido na América, onde temos, por exemplo, o maior mercado fonográfico mundial, os Estados Unidos.
Não existe dúvida que Jackson é talentoso o suficiente para atingir suas metas, mas é realmente talento que público de hoje procura?
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