Como um verdadeiro ícone pop, Michael Jackson era o que as pessoas queriam que ele fosse. Para os milhões (bilhões, talvez) de adoradores, ele era o cantor mais carismático que já passou pelo mundo do “showbizz”. Para quem gosta de música, ele era o inovador incansável, que, mesmo quando errava, acrescentava alguma coisa na sua biografia sonora. Para a imprensa, ele era uma fonte inesgotável de assuntos, escândalos, mistérios e fofocas. E, para os que o observavam a distância, ele era uma piada.
Desde a última quinta-feira, porém, cada um desses grupos de admiradores de Michael ficou respectivamente sem seu astro, seu músico, seu assunto, seu bobo da corte. O susto que veio com a morte de um ídolo numa idade tão jovem trouxe um silêncio de perplexidade a todos, fãs ou não – que agora tentam entender o que vai significar um mundo pop sem seu rei.
Se for o caso de arriscar um palpite, vale a pena dizer que muito pouca coisa vai mudar, já que, afinal de contas, em seus quase 40 anos de carreira, Michael talvez já tivesse exercido toda a sua influência no mundo do entretenimento. Mas é quase irresistível imaginar que ele ainda teria muita coisa para oferecer.
Como artista, a abortada temporada de 50 shows na Inglaterra agora em julho poderia trazer novas canções, novos passos, uma nova maneira de apreciar seu carisma. Como celebridade, seria no mínimo interessante ver como Michael lidaria com a adolescência de seus filhos, com a inevitável decadência física, com a iminente inadimplência de seu patrimônio. Mas pensar nisso significa entrar no mundo da especulação, quando o mais apropriado agora talvez seja nos concentrarmos no que ele deixou. É por tudo isso que, pelo menos por agora, devemos celebrar Michael Jackson.
Como artista, a abortada temporada de 50 shows na Inglaterra agora em julho poderia trazer novas canções, novos passos, uma nova maneira de apreciar seu carisma. Como celebridade, seria no mínimo interessante ver como Michael lidaria com a adolescência de seus filhos, com a inevitável decadência física, com a iminente inadimplência de seu patrimônio. Mas pensar nisso significa entrar no mundo da especulação, quando o mais apropriado agora talvez seja nos concentrarmos no que ele deixou. É por tudo isso que, pelo menos por agora, devemos celebrar Michael Jackson.
ZECA CAMARGO
Ele 'esqueceu' de falar sobre o legado humanitário de Michael Jackson.
ResponderExcluirOi "BILLIE JEAN"...que bom que gostou da matéria...realmente ele não disse sobre o lindo trabalho humanitario que MIKE fazia...Teria ficado mais completo , mas é tão difícil falar de MICHAEL e ainda dizer tudo!!! Valeu pela visita!!!bjão
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