Nós os irmãos mais velhos tínhamos uma maneira de descrever o quão longe chegávamos com uma garota: para “1ª base” (o beijo) para “2ª base” (tocar/sem roupas) para “3ª base” (o sexo) e, eu estava no meu quarto de hotel numa noite, em L.A. Indo pra cima da garota selvagemente; olhos fechados, beijando e tocando com uma liberdade que eu não achava possível. “Isso é muito bom…” ela dizia. Eu estava indo longe, ela estava gemendo… 3ª base à vista. Eu tinha uma mão acariciando o seu rosto, e a outra no colchão ao lado de sua cabeça.
“Eu amo como você acaricia minhas coxas,” ela continuou, “…você é realmente gentil…” eu não estou acariciando suas coxas!!! “…é bom,” ela sussurrou. Eu espiei abrindo meus olhos e minha cabeça virou para olhar astutamente debaixo da cama, e foi então que eu vi— o braço do Michael, saindo por debaixo da cama, suas mãos circulando as coxas dela.
“MICHAEL!” Eu dei um pulo, a coitada da garota estava mortificada e Michael, rindo, já correndo no sentido da porta. Eu poderia tê-lo matado ali, não só porque ele ficou escondido ali o tempo todo, mas porque ele me ouviu gemendo e sussurrando todas aquelas coisas sensuais e palavras doces que ele ficou repetindo por semanas. Eu me recusei a falar com ele naquela noite. Quando nós apagamos as luzes e ele me desejou boa noite, eu não disse nada. Ele esperou alguns minutos no escuro e depois selamos a paz com ele dizendo:
“Ela tem realmente umas coxas muito macias!”.
E nós dois caímos na gargalhada.
-Jermaine Jackson, You Are Not Alone
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